"E é por intermédio de Cristo que temos tal confiança em Deus; não que, por nós mesmos, sejamos capazes de pensar alguma coisa, como se partisse de nós; pelo contrário, a nossa suficiência vem de Deus, o qual nos habilitou para sermos ministros de uma nova aliança, não da letra, mas do espírito; porque a letra mata, mas o espírito vivifica" (2º Coríntios 3.4-6)
Estive assistindo a um longa metragem evangélico chamado "A letra que mata" (Dangerous Calling, no original), que conta a história de um pastor que, com sua esposa, se muda para uma igreja, onde o antigo missionário faleceu de forma misteriosa.
O casal se hospeda na casa de um dos membros, uma senhora antiga na congregação, que mora afastada de tudo e de todos, e que pensa que tudo é pecado. Todas as palavras a Bíblia são levadas ao pé da letra, sem uma meditação. Para se ter uma ideia, não há rádio ou televisão na casa, porque para ela, "são do satã".
O Espírito Santo nos concede uma coisa que nos faz deixar de sermos ridículos: discernimento. Quando temos algo a resolver e pedimos Sua orientação, Ele nos guia de acordo com a Fé racional, e não pelo fanatismo.
Quantas mulheres perderam seus maridos por conta disso! Porque lhes enganaram, falando que uma mulher de Deus não pode fazer as unhas, cuidar do cabelo, depilar-se. Será que é um bom testemunho uma mulher que serve a Deus apresentar-se ao seu marido de qualquer maneira?
Quantas mães se descuidam quando disciplinam seus filhos! As crianças não podem se divertir porque lhes ensinaram que isso é "coisa do demônio". Claro, nem tudo convém fazer; mas será que uma criança não pode soltar pipa, ou pular amarelinha, por exemplo?
Quando você recebe o Espírito Santo, recebe direção para tudo em sua vida. Ele te leva a refletir sobre suas dificuldades e te mostra como resolver. Você só agirá como um fanático religioso se quiser.
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