Aprendendo a me calar

quarta-feira, 6 de outubro de 2010
Era uma pessoa de temperamento forte. Nunca aceitei que viessem a passar por cima de mim. Sempre retrucava tudo o que eu discordava.

Aí toda vez que esse tipo de coisa acontecia, o pastor pregava justamente esta passagem:

"Ora, a língua é fogo; é mundo de iniquidade; a língua está situada entre os membros do nosso corpo e contamina o corpo inteiro, e não só põe em chamas toda a carreira da espécie humana, como também é posta ela mesma em chamas pelo inferno" (Tiago 3.6)

Parecia que o pastor já sabia. Na verdade, era Deus que sabia o que eu necessitava ouvir.

Então, passei a fazer de forma diferente: me calar. Não quer dizer que eu aceitava o que me impunham; mas passei a pensar mais no que iria dizer, e se eu percebesse que não era conveniente falar, ficava quieta.
Se todos pensassem assim, teríamos menos problemas. Até porque, praticamente 90% dos problemas que temos derivam disso: falamos sem pensar. Já diz o ditado: "quem fala o que quer, escuta o que não quer". E daí é que surgem as discussões.

Procure se policiar. Fale com Deus sobre isso. Diga como se sente. Peça a Ele para que te ajude. E Ele lhe dará condições de fazer o certo.

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